Radioterapia
1. Qual é a fonte de radiação utilizada na telecobaltoterapia?
a) Fonte de elétrons
b) Fonte de raios X
c) Fonte de cobalto-60
d) Fonte de prótons
e) Fonte de nêutrons
Resposta: c) Fonte de cobalto-60. Comentário: A telecobaltoterapia é uma forma de radioterapia externa que usa uma fonte de cobalto-60 para irradiar o tumor.
2. Como a radiação é direcionada para o tumor na telecobaltoterapia?
a) Por meio de um feixe de elétrons
b) Por meio de um feixe de prótons
c) Por meio de um feixe de nêutrons
d) Por meio de um feixe de raios X
e) Por meio de um equipamento que direciona a radiação de vários ângulos
Resposta: e) Por meio de um equipamento que direciona a radiação de vários ângulos. Comentário: Na telecobaltoterapia, a fonte de cobalto-60 é colocada em um equipamento que direciona a radiação para o tumor a partir de vários ângulos.
3. Por que é importante seguir cuidadosamente as orientações médicas em relação ao tratamento com teleterapia?
a) Porque a teleterapia não é eficaz em pacientes que não seguem as orientações médicas.
b) Porque o número de sessões necessárias pode variar dependendo do paciente.
c) Porque o tratamento com teleterapia pode ser perigoso se não for feito corretamente.
d) Porque seguir as orientações médicas aumenta as chances de cura do câncer.
e) Nenhuma das alternativas acima.
Resposta correta: d) Porque seguir as orientações médicas aumenta as chances de cura do câncer.
Comentário: Seguir cuidadosamente as orientações médicas é importante para garantir a eficácia do tratamento e aumentar as chances de cura do câncer. O médico pode prescrever um número específico de sessões necessárias e definir precauções especiais que devem ser tomadas para garantir a segurança e eficácia do tratamento.
4. Por que é importante manter a área tratada limpa e seca durante o tratamento com teleterapia?
a) Para evitar infecções ou irritações na pele.
b) Para evitar que a pele fique ressecada.
c) Para garantir que o tratamento seja mais eficaz.
d) Para evitar que a área tratada seja exposta ao sol.
e) Nenhuma das alternativas acima.
Resposta correta: a) Para evitar infecções ou irritações na pele.
Comentário: Manter a área tratada limpa e seca é importante para evitar infecções ou irritações na pele, que podem ser agravadas durante o tratamento com teleterapia. Isso pode incluir evitar o uso de cremes ou loções na área tratada, e limpar a área com cuidado para não irritar a pele.
5. Por que é recomendável evitar a exposição excessiva ao sol durante o tratamento com teleterapia na área tratada?
a) Porque o sol pode afetar negativamente a eficácia do tratamento.
b) Porque o sol pode aumentar o risco de queimaduras na pele.
c) Porque o sol pode causar reações alérgicas na pele.
d) Porque o sol pode afetar a produção de células sanguíneas.
e) Nenhuma das alternativas acima.
Resposta correta: b) Porque o sol pode aumentar o risco de queimaduras na pele.
Comentário: Durante o tratamento com teleterapia, a pele pode ficar sensível e mais propensa a queimaduras solares. É importante evitar a exposição excessiva ao sol na área tratada para evitar queimaduras na pele, que podem ser dolorosas e interferir no tratamento.
6. O que é necessário para acelerar partículas em um acelerador?
a) Ausência de carga elétrica das partículas
b) Campo magnético constante
c) Campo elétrico na direção de aceleração das partículas e carga elétrica das partículas
d) Temperatura constante
e) Nenhuma das alternativas
Resposta: c) Campo elétrico na direção de aceleração das partículas e carga elétrica das partículas. Com o campo elétrico na direção de aceleração das partículas e a presença de carga elétrica nas partículas, é possível acelerá-las em um acelerador de partículas.
7. Como funcionam os aceleradores eletrostáticos?
a) Utilizam campos elétricos variáveis e não conservativos associados com um campo magnético variável
b) Utilizam um campo eletrostático criado por uma diferença de potencial constante no tempo
c) Utilizam campos magnéticos constantes para acelerar partículas
d) Utilizam descargas elétricas para acelerar partículas
e) Nenhuma das alternativas
Resposta: b) Utilizam um campo eletrostático criado por uma diferença de potencial constante no tempo. Os aceleradores eletrostáticos utilizam um campo eletrostático produzido por uma diferença de potencial (ddp) constante no tempo. Esse campo determina a energia cinética final das partículas aceleradas.
8. Qual é a limitação de energia que um acelerador eletrostático pode alcançar?
a) Não há limitação de energia
b) Depende do ponto de partida e do ponto de chegada das partículas
c) É limitada pelas descargas elétricas que ocorrem entre o terminal de alta tensão e as paredes da câmara do acelerador
d) É limitada pela velocidade da luz
e) Nenhuma das alternativas
Resposta: c) É limitada pelas descargas elétricas que ocorrem entre o terminal de alta tensão e as paredes da câmara do acelerador. A energia que um acelerador eletrostático pode alcançar é limitada pelas descargas elétricas que ocorrem entre o terminal de alta tensão e as paredes da câmara do acelerador quando a queda de tensão excede um valor crítico.
9. Como funcionam os aceleradores cíclicos?
a) Utilizam campos elétricos variáveis e não conservativos associados com um campo magnético variável
b) Utilizam um campo eletrostático criado por uma diferença de potencial constante no tempo
c) Utilizam campos magnéticos constantes para acelerar partículas
d) Utilizam descargas elétricas para acelerar partículas
e) Nenhuma das alternativas
Resposta: a) Utilizam campos elétricos variáveis e não conservativos associados com um campo magnético variável. Os aceleradores cíclicos utilizam campos elétricos variáveis e não conservativos associados com um campo magnético variável, resultando em caminhos fechados ao longo dos quais as partículas ganham energia cinética.
10. a) A diferença está na energia cinética final das partículas aceleradas.
b) A diferença está no campo elétrico utilizado.
c) A diferença está no tipo de partículas que podem ser aceleradas.
d) A diferença está na frequência de ciclos de aceleração.
e) Não há diferença significativa entre eles.
Resposta correta: b) A diferença está no campo elétrico utilizado.
Comentário: Os aceleradores eletrostáticos utilizam um campo elétrico constante, enquanto os aceleradores cíclicos utilizam campos elétricos e magnéticos variáveis, que resultam em caminhos fechados ao longo dos quais as partículas ganham energia cinética.
11. Como os aceleradores cíclicos conseguem alcançar altas energias cinéticas nas partículas aceleradas?
a) Através do uso de campos elétricos constantes.
b) Através da utilização de campos elétricos e magnéticos variáveis que resultam em caminhos fechados.
c) Através da utilização de descargas elétricas entre o terminal de alta tensão e as paredes da câmara do acelerador.
d) Através da utilização de partículas com cargas elétricas mais elevadas.
e) Não conseguem alcançar altas energias cinéticas nas partículas aceleradas.
Resposta correta: b) Através da utilização de campos elétricos e magnéticos variáveis que resultam em caminhos fechados.
Comentário: As partículas são forçadas a seguir um caminho fechado muitas vezes repetidamente, obtendo-se um processo de aceleração gradual que não é limitado à ddp máxima existente no acelerador. Assim, a alta energia cinética final das partículas é obtida ao submetê-las várias vezes a uma mesma diferença de potencial, relativamente pequena: cada ciclo adiciona uma pequena quantidade de energia.
12. Quais os exemplos de aceleradores eletrostáticos utilizados em medicina?
a) Acelerador linear e cíclotron.
b) Microtrons e betatrons.
c) Tubos de raios X superficiais e emissores de nêutrons.
d) Acelerador linear e betatrons.
e) Cíclotron e emissores de nêutrons.
Resposta correta: c) Tubos de raios X superficiais e emissores de nêutrons.
Comentário: Os aceleradores eletrostáticos utilizam um campo eletrostático criado por uma diferença de potencial (ddp), constante no tempo, cujo valor determina a energia cinética final das partículas aceleradas. Exemplos de aceleradores eletrostáticos utilizados em medicina são os tubos de raios X superficiais e de ortovoltagem e os emissores de nêutrons.
13. Qual é a finalidade da simulação em tomografia no planejamento de tratamentos de radioterapia?
a) Obter imagens de ressonância magnética do paciente
b) Criar um modelo 3D das almofadas personalizadas
c) Garantir a precisão e segurança no tratamento de radiação
d) Expor o tecido saudável a doses excessivas de radiação
e) Imobilizar o paciente em uma posição aleatória
Gabarito: c) Garantir a precisão e segurança no tratamento de radiação
Comentário: A simulação em tomografia é um processo crucial para garantir que o tratamento de radioterapia seja direcionado de forma precisa e segura, minimizando o dano aos tecidos saudáveis.
14. Qual é o objetivo do uso de equipamentos de suporte e almofadas personalizadas durante a simulação em tomografia?
a) Gerar imagens detalhadas dos órgãos-alvo
b) Imobilizar o paciente em uma posição específica
c) Expor o paciente a doses excessivas de radiação
d) Minimizar a exposição do tecido saudável à radiação
e) Evitar que o paciente se mova durante o tratamento
Gabarito: b) Imobilizar o paciente em uma posição específica
Comentário: Os equipamentos de suporte e as almofadas personalizadas ajudam a garantir que o paciente permaneça na mesma posição durante todo o tratamento, permitindo que os feixes de radiação sejam direcionados com precisão para o local desejado.
15. Qual é a função do modelo 3D criado a partir das imagens de tomografia na simulação de radioterapia?
a) Determinar a dose de radiação necessária para tratar as áreas-alvo
b) Expor o tecido saudável a doses excessivas de radiação
c) Gerar imagens de ressonância magnética do paciente
d) Imobilizar o paciente em uma posição específica
e) Minimizar a exposição do tecido saudável à radiação
Gabarito: a) Determinar a dose de radiação necessária para tratar as áreas-alvo
Comentário: Os médicos e físicos usam o modelo 3D criado a partir das imagens de tomografia para determinar a dose de radiação necessária para tratar as áreas-alvo, ao mesmo tempo em que minimizam a exposição do tecido saudável a doses excessivas de radiação.
16. Como a simulação em tomografia pode ser complementada por outras técnicas de imagem no tratamento de radioterapia?
a) Para gerar imagens detalhadas dos órgãos-alvo
b) Para expor o tecido saudável a doses excessivas de radiação
c) Para criar um modelo 3D das almofadas personalizadas
d) Para garantir a precisão e segurança no tratamento de radiação
e) Para fornecer uma visão mais completa da anatomia do paciente
Gabarito: e) Para fornecer uma visão mais completa da anatomia do paciente
Comentário: A simulação em tomografia é frequentemente usada em conjunto com outras técnicas de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia por emissão de pósitrons (PET), para fornecer uma visão mais completa da anatomia do paciente e das estruturas.
17. Como funciona a teleterapia?
a) É um tratamento invasivo que utiliza injeções de radiação.
b) É um tratamento que utiliza a ingestão de medicamentos radiativos.
c) É um tratamento que utiliza aparelhos externos direcionados para o local do tumor.
d) É um tratamento que utiliza a aplicação de radioterapia intracavitária.
e) É um tratamento que utiliza a aplicação de radioterapia intravenosa.
Gabarito: c) É um tratamento que utiliza aparelhos externos direcionados para o local do tumor.
Comentário: A teleterapia é um tratamento que utiliza aparelhos externos, como aceleradores lineares ou cobaltoterapia, para direcionar a radiação para o local do tumor ou onde ele estava, sem a necessidade de intervenção cirúrgica.
18. Como o paciente deve se comportar durante as sessões de teleterapia?
a) Deve se mexer para não ficar muito tempo na mesma posição.
b) Deve permanecer tenso e ansioso durante o tratamento.
c) Deve ficar sozinho na sala sem a presença de um técnico de radioterapia.
d) Deve permanecer calmo e relaxado e não se mexer durante as sessões.
e) Deve se alimentar antes do tratamento.
Gabarito: d) Deve permanecer calmo e relaxado e não se mexer durante as sessões.
Comentário: Durante as sessões de teleterapia, o paciente deve permanecer calmo e relaxado, sem se mexer, para que a radiação seja direcionada corretamente para a área a ser tratada.
19. Qual é a duração média das sessões de teleterapia?
a) 1 hora
b) 30 minutos
c) 15 minutos
d) 10 minutos
e) 5 minutos
Gabarito: d) 10 minutos.
Comentário: As sessões de teleterapia geralmente duram em média de 5 a 10 minutos, mas podem variar de acordo com o paciente e com a área a ser tratada.
20. Qual é a principal diferença entre a braquiterapia de alta taxa de dose e a braquiterapia de baixa taxa de dose?
a) A braquiterapia de alta taxa de dose utiliza fontes radioativas permanentes, enquanto a de baixa taxa de dose utiliza fontes radioativas temporárias.
b) A braquiterapia de alta taxa de dose requer a colocação de várias fontes radioativas no tumor, enquanto a de baixa taxa de dose requer apenas uma fonte radioativa.
c) A braquiterapia de alta taxa de dose é realizada durante um curto período de tempo, enquanto a de baixa taxa de dose é realizada de forma permanente.
d) A braquiterapia de alta taxa de dose é usada principalmente para tratar cânceres ginecológicos, de pulmão, mama, próstata, de cabeça e pescoço e pele, enquanto a de baixa taxa de dose é usada principalmente para tratar o câncer de próstata e ocular.
e) A braquiterapia de alta taxa de dose é indolor, enquanto a de baixa taxa de dose pode causar dor e desconforto.
Resposta: c) A braquiterapia de alta taxa de dose é realizada durante um curto período de tempo, enquanto a de baixa taxa de dose é realizada de forma permanente.
Comentário: A principal diferença entre a braquiterapia de alta taxa de dose e a de baixa taxa de dose é a duração da exposição à radiação. Na alta taxa de dose, a radiação é entregue por um curto período de tempo, normalmente alguns minutos, enquanto na baixa taxa de dose, a radiação é liberada de forma contínua a partir das fontes radioativas permanentes inseridas no tumor.
21. Em qual tipo de câncer é mais comum a utilização da braquiterapia de baixa taxa de dose?
a) Câncer de mama
b) Câncer de pulmão
c) Câncer de próstata
d) Câncer de cabeça e pescoço
e) Câncer de pele
Resposta: c) Câncer de próstata
Comentário: A braquiterapia de baixa taxa de dose é frequentemente utilizada no tratamento do câncer de próstata, onde pequenas sementes radioativas são inseridas permanentemente no interior do tumor.
22. Como é feita a entrega da radiação na braquiterapia de alta taxa de dose?
a) A radiação é liberada continuamente a partir de fontes radioativas permanentes.
b) A radiação é entregue por um curto período de tempo a partir de uma única fonte radioativa de alta dose.
c) A radiação é entregue por um curto período de tempo a partir de várias fontes radioativas.
d) A radiação é entregue em altas doses durante um longo período de tempo.
e) A radiação é entregue em baixas doses durante um longo período de tempo.
Resposta: b) A radiação é entregue por um curto período de tempo a partir de uma única fonte radioativa de alta dose.
Comentário: Na braquiterapia de alta taxa de dose, uma única fonte radioativa de alta dose é colocada no tumor por um curto período de tempo, geralmente alguns minutos, para entregar a radiação diretamente no tecido.
23. Qual é o objetivo da marcação realizada na pele do paciente antes do tratamento radioterápico?
a) Identificar áreas com maior sensibilidade à radiação.
b) Proteger a pele do paciente durante as sessões de radioterapia.
c) Indicar o local exato onde a radiação deverá ser direcionada.
d) Evitar que o paciente se movimente durante o tratamento.
e) Minimizar a dose de radiação nos tecidos próximos normais.
Gabarito: c) Indicar o local exato onde a radiação deverá ser direcionada.
Comentário: A marcação realizada na pele do paciente tem como objetivo identificar o local exato onde a radiação deverá ser direcionada durante o tratamento radioterápico. Essa marcação é feita após a tomografia de planejamento e deve durar até o final do tratamento.
24. Durante as sessões de radioterapia, o paciente deve:
a) Respirar profundamente e mexer-se o máximo possível.
b) Permanecer sozinho na sala de tratamento, sem nenhum tipo de observação.
c) Utilizar uma roupa adequada e sapatilha durante todo o tratamento.
d) Acenar para o técnico em caso de sentir algum mal-estar durante o tratamento.
e) Chegar 10 minutos antes da sessão de tratamento.
Gabarito: d) Acenar para o técnico em caso de sentir algum mal-estar durante o tratamento.
Comentário: Durante as sessões de radioterapia, o paciente deve permanecer relaxado e calmo, tentando respirar normalmente e não se mexendo. É importante utilizar a roupa adequada e sapatilha durante todo o tratamento e chegar com antecedência. Por razões de proteção radiológica, o paciente permanecerá sozinho na sala de tratamento, mas será observado por meio de um sistema de áudio e vídeo. Caso sinta algum mal-estar durante este período, deve acenar para o técnico, que o tratamento será interrompido imediatamente.
25. Quais profissionais estarão envolvidos na etapa de planejamento do tratamento radioterápico?
a) Médicos e enfermeiros.
b) Psicólogos e nutricionistas.
c) Dosimetristas, físicos médicos e radioncologistas.
d) Dentistas e farmacêuticos.
e) Técnicos em radioterapia.
Gabarito: c) Dosimetristas, físicos médicos e radioncologistas.
Comentário: Na etapa de planejamento do tratamento radioterápico, estarão envolvidos os profissionais dosimetristas, físicos médicos e radioncologistas. Eles vão delimitar na imagem da tomografia o local do corpo que será tratado, bem como os órgãos normais próximos que serão protegidos. Tudo será cuidadosamente planejado para assegurar a dose máxima permissível no tumor, maximizando a eficácia do tratamento e minimizando simultaneamente a dose para os tecidos próximos normais.
26. Qual é o objetivo das máscaras termoplásticas utilizadas na radioterapia?
a) Reduzir a dor no rosto durante o tratamento.
b) Ajudar a manter a cabeça e o pescoço imóveis durante o tratamento.
c) Prender uma parte do corpo do paciente em uma posição específica.
d) Moldar partes do corpo do paciente em uma posição específica.
e) Melhorar a precisão do tratamento.
Gabarito: b. Comentário: As máscaras termoplásticas são feitas sob medida para cada paciente e ajudam a manter a cabeça e o pescoço imóveis durante o tratamento, garantindo a precisão do tratamento.
27. Qual é a função dos dispositivos de vácuo utilizados na radioterapia?
a) Reduzir a dor no membro durante o tratamento.
b) Ajudar a manter a cabeça e o pescoço imóveis durante o tratamento.
c) Prender uma parte do corpo do paciente em uma posição específica.
d) Moldar partes do corpo do paciente em uma posição específica.
e) Melhorar a precisão do tratamento.
Gabarito: c. Comentário: Os dispositivos de vácuo são usados para prender uma parte do corpo do paciente, como a perna ou o braço, em uma posição específica, garantindo a imobilização durante o tratamento.
28. Quais são as pranchas de imobilização utilizadas na radioterapia?
a) Dispositivos de vácuo para prender partes do corpo do paciente.
b) Suportes de cabeça e pescoço para manter a cabeça e o pescoço em uma posição específica.
c) Bolsas de areia para moldar partes do corpo do paciente em uma posição específica.
d) Máscaras termoplásticas para ajudar a manter a cabeça e o pescoço imóveis durante o tratamento.
e) Dispositivos para imobilizar todo o corpo do paciente em uma posição específica.
Gabarito: e. Comentário: As pranchas de imobilização são utilizadas para imobilizar todo o corpo do paciente em uma posição específica, garantindo a precisão do tratamento.
29. Para que são utilizadas as bolsas de areia na radioterapia?
a) Reduzir a dor no abdômen ou tórax durante o tratamento.
b) Ajudar a manter a cabeça e o pescoço imóveis durante o tratamento.
c) Prender uma parte do corpo do paciente em uma posição específica.
d) Moldar partes do corpo do paciente em uma posição específica.
e) Melhorar a precisão do tratamento.
Gabarito: d. Comentário: As bolsas de areia são usadas para moldar partes do corpo do paciente, como o abdômen ou o tórax, em uma posição específica e garantir a imobilização durante o tratamento.
30. O que são colimadores fixos?
a) Dispositivos externos que permitem a composição de campos irregulares na forma de múltiplas lâminas de colimação.
b) Dispositivos próprios do equipamento que permitem a focalização dos feixes em diferentes direções.
c) Estruturas presentes em unidades de ortovoltagem que permitem a manipulação dos feixes de raios-x.
d) Colimadores que estão situados junto à estrutura emissora de fótons ou à janela de saída de elétrons.
e) Dispositivos que são utilizados para moldar partes do corpo do paciente em uma posição específica durante a radioterapia.
Resposta: d) Colimadores que estão situados junto à estrutura emissora de fótons ou à janela de saída de elétrons. Comentário: Os colimadores fixos são dispositivos que ficam próximos à fonte emissora de fótons ou elétrons e determinam o campo geométrico máximo disponível em determinado equipamento de radioterapia.
31. O que são colimadores móveis?
a) Dispositivos que são utilizados para moldar partes do corpo do paciente em uma posição específica durante a radioterapia.
b) Dispositivos externos que permitem a composição de campos irregulares na forma de múltiplas lâminas de colimação.
c) Estruturas presentes em unidades de ortovoltagem que permitem a manipulação dos feixes de raios-x.
d) Dispositivos próprios do equipamento que permitem a focalização dos feixes em diferentes direções.
e) Suportes utilizados para manter a cabeça e o pescoço do paciente em uma posição específica durante a radioterapia.
Resposta: b) Dispositivos externos que permitem a composição de campos irregulares na forma de múltiplas lâminas de colimação. Comentário: Os colimadores móveis são dispositivos externos ou próprios do equipamento que permitem a manipulação dos feixes de raios-x para definir campos reduzidos sobre estruturas nobres.
32. Quais as vantagens técnicas do uso de colimadores assimétricos?
a) Maior agilidade no tratamento e redução do tempo de permanência do paciente na sala.
b) Maior precisão na localização de estruturas nobres durante o tratamento.
c) Redução do peso dos blocos utilizados em tratamentos em campos tangentes.
d) Melhora da qualidade das imagens obtidas durante o tratamento.
e) Possibilidade de moldar partes do corpo do paciente em uma posição específica durante o tratamento.
Resposta: a) Maior agilidade no tratamento e redução do tempo de permanência do paciente na sala. Comentário: O uso de colimadores assimétricos permite maior agilidade no tratamento, reduzindo o tempo de permanência do paciente na sala, além de ser mais econômico, uma vez que acaba com a necessidade de material e oficina para a confecção de blocos, assim como pessoal especializado para essa atividade.
33. Qual a finalidade dos suportes para cabeça e pescoço na radioterapia?
a) Confeccionar moldes de gesso e isopor
b) Permitir a imobilização da coluna cervical de acordo com a proposta do tratamento
c) Substituir as máscaras termoplásticas
d) Sustentar as placas das máscaras termoplásticas
e) Substituir a mesa de suporte para tratamento radioterápico da mama
Resposta: b) Permitir a imobilização da coluna cervical de acordo com a proposta do tratamento.
Comentário: Os suportes para cabeça e pescoço são acessórios que permitem mobilizar a extensão da coluna cervical de acordo com a proposta do tratamento, garantindo a imobilização e segurança do paciente durante as sessões de radioterapia.
34. O que são máscaras termoplásticas e como elas são confeccionadas?
a) São suportes para a cabeça e pescoço, confeccionadas em gesso e isopor
b) São placas de metal, submersas em um recipiente com água quente e aplicadas sobre a superfície a ser mobilizada
c) São moldes plásticos submersos em um recipiente com água quente e aplicados sobre a superfície a ser mobilizada
d) São dispositivos para mobilização da pelve
e) São acessórios para a imobilização do abdome em pacientes em decúbito ventral
Resposta: c) São moldes plásticos submersos em um recipiente com água quente e aplicados sobre a superfície a ser mobilizada.
Comentário: As máscaras termoplásticas são feitas de material sintético que amolece com o aquecimento, são disponibilizadas em forma de placas sustentadas por moldura plástica que são submersas em um recipiente com água quente e imediatamente aplicadas sobre a superfície a ser mobilizada, permitindo um posicionamento personalizado, rápido e seguro dos pacientes.
35. O que é um Breast Board na radioterapia e qual a sua finalidade?
a) Uma mesa de suporte para tratamento radioterápico da mama, que consiste em uma prancha apoiada em base anexa que permite angulação da paciente
b) Um acessório para a imobilização do abdome em pacientes em decúbito ventral
c) Um dispositivo para mobilização da pelve
d) Um molde plástico utilizado na confecção de máscaras termoplásticas
e) Um suporte para a cabeça e pescoço
Resposta: a) Uma mesa de suporte para tratamento radioterápico da mama, que consiste em uma prancha apoiada em base anexa que permite angulação da paciente.
Comentário: O Breast Board é uma mesa de suporte para tratamento radioterápico da mama, que permite a angulação da paciente, além de servir como apoio para suportes onde se repousa o braço a ser elevado de acordo com o posicionamento usual para o tratamento.
36. Qual é a finalidade dos acessórios padronizados em radioterapia?
a) Tornar o tratamento mais caro.
b) Garantir a mobilização adequada do paciente.
c) Aumentar o tempo de tratamento.
d) Causar desconforto ao paciente.
e) Reduzir a qualidade da radioterapia.
Gabarito: b) Garantir a mobilização adequada do paciente.
Comentário: Os acessórios padronizados em radioterapia têm como finalidade garantir a imobilização adequada do paciente, proporcionando segurança no tratamento, conforto para o paciente e agilidade no posicionamento pelo técnico, imprimindo qualidade à radioterapia no dia-a-dia.
37. O que são máscaras termoplásticas?
a) Aparelhos que emitem radiações ionizantes.
b) Dispositivos que garantem o conforto do paciente durante o tratamento.
c) Equipamentos de monitoramento de pacientes.
d) Acessórios que permitem um posicionamento personalizado e seguro dos pacientes.
e) Instrumentos para aferir a dose de radiação recebida pelo paciente.
Gabarito: d) Acessórios que permitem um posicionamento personalizado e seguro dos pacientes.
Comentário: As máscaras termoplásticas são acessórios em radioterapia que permitem um posicionamento personalizado, rápido e seguro dos pacientes. Elas são feitas de material sintético que tem a propriedade de amolecer com o aquecimento, sendo disponibilizadas em forma de placas sustentadas por moldura plástica que são submersas em um recipiente com água quente e imediatamente aplicadas sobre a superfície a ser mobilizada.
38. Para que serve o Breast Board?
a) Para imobilizar a mama durante o tratamento radioterápico.
b) Para medir a dose de radiação recebida pela mama.
c) Para monitorar o posicionamento da paciente.
d) Para fazer a mamografia antes do tratamento.
e) Para posicionar a paciente de forma incorreta.
Gabarito: a) Para imobilizar a mama durante o tratamento radioterápico.
Comentário: O Breast Board é uma mesa de suporte para tratamento radioterápico da mama que consiste em uma prancha apoiada em base anexa que permite angulação da paciente, além de ser apoio para suportes onde se repousa o braço a ser elevado de acordo com o posicionamento usual para o tratamento. Ele é utilizado para imobilizar a mama durante o tratamento radioterápico.
39. Em que situação é indicado o uso do suporte para abdome?
a) Para pacientes com abdômen em avental em posição de decúbito dorsal.
b) Para pacientes com abdômen em avental em posição de decúbito ventral.
c) Para pacientes com câncer de mama.
d) Para pacientes com câncer de pulmão.
e) Para pacientes com câncer de próstata.
Gabarito: b) Para pacientes com abdômen em avental em posição de decúbito ventral.
Comentário: O suporte para abdome é utilizado nos casos de tratamento em decúbito ventral, em que os pacientes com abdômen em avental têm sua mobilização comprometida, pois nessa posição o abdominal.
40. Qual é a importância da avaliação pré-tratamento no tratamento de câncer de mama?
a) Não é importante, pois o tratamento é o mesmo para todos os casos.
b) É importante para determinar o tipo de cirurgia a ser realizada.
c) É importante para determinar a extensão da doença e a escolha do tratamento adequado.
d) É importante apenas para pacientes com histórico familiar de câncer de mama.
e) Não há importância na avaliação pré-tratamento para o câncer de mama.
Gabarito: c) É importante para determinar a extensão da doença e a escolha do tratamento adequado.
Comentário: A avaliação pré-tratamento é fundamental para determinar a extensão da doença e a escolha do tratamento adequado para cada paciente. A partir dos resultados da avaliação, é possível definir a técnica de tratamento, a dose e a duração do tratamento, bem como o acompanhamento pós-tratamento adequado.
41. Quais os tecidos críticos que devem ser levados em consideração no planejamento do tratamento de câncer de mama?
a) Fígado e rim.
b) Coração e pulmões.
c) Cérebro e medula espinhal.
d) Estômago e intestino.
e) Nenhum tecido crítico deve ser levado em consideração.
Gabarito: b) Coração e pulmões.
Comentário: No planejamento do tratamento de câncer de mama, é importante levar em consideração a localização do tumor, o tamanho do seio, a posição do coração e dos pulmões e a presença de outros tecidos críticos nas proximidades. O coração e os pulmões são alguns dos tecidos críticos que devem ser protegidos durante o tratamento.
42. Quais as técnicas de radioterapia disponíveis para o tratamento de câncer de mama?
a) Quimioterapia, cirurgia e radioterapia intraoperatória.
b) Radioterapia conformacional tridimensional (3D-CRT), radioterapia de intensidade modulada (IMRT) e radioterapia acelerada total da mama (ATBI).
c) Radioterapia de feixe externo e radioterapia intraoperatória.
d) Radioterapia de contato e radioterapia de superfície.
e) Radioterapia brachytherapy e radioterapia de superfície.
Gabarito: b) Radioterapia conformacional tridimensional (3D-CRT), radioterapia de intensidade modulada (IMRT) e radioterapia acelerada parcial da mama (APBI).
Comentário: As técnicas de radioterapia disponíveis para o tratamento de câncer de mama incluem a radioterapia conformacional tridimensional (3D-CRT), a radioterapia de intensidade modulada (IMRT) e a radioterapia acelerada parcial da mama (APBI).
43. Qual é a principal técnica de imagem utilizada na avaliação pré-tratamento para o câncer de próstata?
a) Radiografia
b) Ultrassonografia
c) Ressonância magnética (RM)
d) Tomografia computadorizada (TC)
e) Ecodoppler
Gabarito: c) Ressonância magnética (RM)
Comentário: A RM é uma das técnicas de imagem mais utilizadas na avaliação pré-tratamento para o câncer de próstata. Ela pode ajudar a determinar o estágio da doença, avaliar a extensão do tumor e identificar a presença de metástases.
44. Qual é a principal técnica de radioterapia utilizada para o tratamento do câncer de próstata?
a) Radioterapia externa (RT)
b) Braquiterapia (BT)
c) Radiocirurgia
d) Telecobaltoterapia nos dias de hoje.
e) Radioterapia estereotáxica corporal (SBRT)
Gabarito: a) Radioterapia externa (RT)
Comentário: A RT externa é a principal técnica de radioterapia utilizada para o tratamento do câncer de próstata. Ela envolve a administração de feixes de radiação de fora do corpo que são direcionados para a próstata.
45. Qual é a principal consequência da radioterapia para o câncer de próstata?
a) Fadiga
b) Náusea
c) Incontinência urinária
d) Disfunção erétil
e) Dor abdominal
Gabarito: c) Incontinência urinária
Comentário: A incontinência urinária é um dos principais efeitos colaterais da radioterapia para o câncer de próstata. Ela pode ocorrer devido ao dano às estruturas da bexiga e uretra durante o tratamento.
46. Qual é o objetivo da dose e duração do tratamento radioterápico para o câncer de próstata?
a) Maximizar a eficácia do tratamento
b) Minimizar os efeitos colaterais
c) Reduzir a frequência das sessões
d) Reduzir a dose total de radiação
e) Acelerar a recuperação pós-tratamento
Gabarito: a) Maximizar a eficácia do tratamento
Comentário: A dose e duração do tratamento radioterápico para o câncer de próstata são ajustadas para maximizar a eficácia do tratamento, ou seja, atingir a maior taxa de cura possível, ao mesmo tempo em que se minimizam os efeitos colaterais.
47. Qual é o objetivo da avaliação pré-tratamento para o câncer de colo uterino?
a) Determinar o estágio da doença
b) Estabelecer o plano de tratamento
c) Monitorar os efeitos colaterais
d) Identificar a causa do câncer
e) Nenhuma das opções acima
Resposta: a) Determinar o estágio da doença
Comentário: A avaliação pré-tratamento é importante para determinar o estágio da doença, permitindo um planejamento adequado do tratamento e a definição do melhor protocolo de radioterapia.
48. Qual é a diferença entre radioterapia externa e braquiterapia no tratamento do câncer de colo uterino?
a) A radioterapia externa é mais invasiva que a braquiterapia
b) A braquiterapia é administrada em uma única sessão, enquanto a radioterapia externa é administrada em várias sessões
c) A radioterapia externa é mais eficaz que a braquiterapia
d) A braquiterapia é mais cara que a radioterapia externa
e) Nenhuma das opções acima
Resposta: b) A braquiterapia é administrada em uma única sessão, enquanto a radioterapia externa é administrada em várias sessões
Comentário: A principal diferença entre a radioterapia externa e a braquiterapia é o número de sessões necessárias para administrar a dose total de radiação. Enquanto a radioterapia externa é administrada em frações diárias durante várias semanas, a braquiterapia é geralmente administrada em uma única sessão ou em várias sessões ao longo de alguns dias.
49. Quais são alguns dos possíveis efeitos colaterais da radioterapia para o câncer de colo uterino?
a) Perda de cabelo e dor de cabeça
b) Incontinência urinária e disfunção sexual
c) Dor de estômago e perda de peso
d) Visão turva e tontura
e) Nenhuma das opções acima
Resposta: b) Incontinência urinária e disfunção sexual
Comentário: Os efeitos colaterais mais comuns da radioterapia para o câncer de colo uterino incluem fadiga, náusea, diarreia, incontinência urinária e disfunção sexual. É importante que os pacientes sejam informados sobre os possíveis efeitos colaterais e que os mesmos sejam monitorados durante e após o tratamento.
50. Por que a precisão do posicionamento do paciente durante a teleterapia é crucial?
a) Para aumentar a exposição de tecidos saudáveis à radiação
b) Para garantir que a dose de radiação seja administrada de forma aleatória
c) Para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos colaterais
d) Para reduzir o tempo total do tratamento
e) Para evitar que o paciente se mova durante a administração da radiação
Gabarito: c) Para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos colaterais.
Comentário: A precisão do posicionamento do paciente durante a teleterapia é fundamental para garantir que a dose de radiação seja administrada com precisão na área alvo, minimizando a exposição de tecidos saudáveis e maximizando a eficácia terapêutica. Além disso, um posicionamento adequado também ajuda a minimizar os efeitos colaterais do tratamento.
51. Em que casos pode ser necessário combinar a teleterapia com outros tipos de tratamento para o câncer de colo uterino?
a) Em estágios iniciais da doença
b) Quando o tumor está localizado apenas no colo do útero
c) Quando o tumor se espalhou para outras áreas do corpo
d) Em estágios avançados da doença
e) Quando a dose total de radiação necessária é baixa
Gabarito: c) Quando o tumor se espalhou para outras áreas do corpo.
Comentário: A combinação da teleterapia com outros tipos de tratamento, como a braquiterapia, pode ser necessária em casos em que o tumor se espalhou para outras áreas do corpo. Isso é importante para alcançar os melhores resultados possíveis e tratar efetivamente a doença. Em casos de câncer de colo uterino em estágio inicial ou em que o tumor está localizado apenas no colo do útero, a teleterapia pode ser suficiente como tratamento único.
52. O que significa SSD na radioterapia?
a) Distância fonte-detecto
b) Distância foco-pele
c) Distância pele-tumor
d) Distância fonte-tumor
e) Distância tumor-detecto
Resposta: d) Distância fonte-tumor. SSD (sigla em inglês para Source-to-Surface Distance) é a distância entre a fonte de radiação (geralmente o acelerador linear) e a superfície da pele do paciente no ponto de entrada do feixe de radiação. É importante para determinar a dose de radiação administrada no tumor.
53. O que significa SAD na radioterapia?
a) Distância fonte-detecto
b) Distância foco-pele
c) Distância pele-tumor
d) Distância fonte-tumor
e) Distância tumor-detecto
Resposta: a) Distância fonte-detecto. SAD (sigla em inglês para Source-to-Axis Distance) é a distância entre a fonte de radiação e o eixo do detector de radiação (geralmente um detector de ionização), utilizado para medir a dose de radiação. É importante para calibrar a máquina de radioterapia e garantir a precisão da dose administrada.
54. Qual é a relação entre SSD e SAD na radioterapia?
a) São a mesma coisa
b) SSD é sempre maior do que SAD
c) SAD é sempre maior do que SSD
d) SSD e SAD são inversamente proporcionais
e) SSD e SAD são diretamente proporcionais
Resposta: d) SSD e SAD são inversamente proporcionais. Quando a distância da fonte à superfície da pele é aumentada (SSD), a distância da fonte ao eixo do detector (SAD) é reduzida. Isso ocorre porque a geometria da máquina de radioterapia é fixa e a distância total percorrida pelo feixe de radiação é constante.
55. Qual é a principal diferença entre radioterapia estereotáxica fracionada (SRT) e radiocirurgia estereotáxica (SRS)?
A) A SRT é realizada em uma única sessão, enquanto a SRS é realizada em várias sessões.
B) A SRT é adequada para tumores pequenos, enquanto a SRS é adequada para tumores grandes.
C) A SRT utiliza um quadro rígido para auxiliar no direcionamento, enquanto a SRS não utiliza um quadro rígido.
D) A SRT é mais precisa do que a SRS.
E) Não há diferenças significativas entre a SRT e a SRS.
Gabarito: C) A SRT utiliza um quadro rígido para auxiliar no direcionamento, enquanto a SRS não utiliza um quadro rígido.
Comentário: A principal diferença entre a radioterapia estereotáxica fracionada (SRT) e a radiocirurgia estereotáxica (SRS) é que a SRT utiliza um quadro rígido para auxiliar no direcionamento preciso do feixe de radiação, enquanto a SRS não requer o uso de um quadro rígido.
56. Em qual situação a radiocirurgia estereotáxica (SRS) é mais adequada?
A) Tumores pequenos e bem delimitados
B) Tumores grandes e difusos
C) Tumores localizados em regiões de difícil acesso
D) Tumores metastáticos em estágio avançado
E) Tumores com alta taxa de crescimento
Gabarito: A) Tumores pequenos e bem delimitados
Comentário: A radiocirurgia estereotáxica (SRS) é mais adequada para o tratamento de tumores pequenos e bem delimitados, geralmente com diâmetro menor que 4 cm. Tumores grandes e difusos são melhor tratados com técnicas fracionadas de radioterapia ou radioterapia estereotáxica (SRT).
57. Qual é o objetivo da radioterapia estereotáxica (SRT)?
A) Entregar altas doses de radiação em uma única sessão
B) Minimizar os efeitos colaterais da radioterapia
C) Realizar o tratamento em um curto período de tempo
D) Reduzir a toxicidade da radiação nos tecidos saudáveis circundantes
E) Aumentar a taxa de sobrevivência em longo prazo
Gabarito: D) Reduzir a toxicidade da radiação nos tecidos saudáveis circundantes
Comentário: O objetivo da radioterapia estereotáxica (SRT) é reduzir a toxicidade da radiação nos tecidos saudáveis circundantes, ao mesmo tempo em que fornece doses altas e precisas de radiação ao tumor-alvo.
58. Quais são os fatores que determinam o número de frações ou sessões diárias na radioterapia estereotáxica (SRT)?
A) Tipo do tumor e estado de saúde do paciente
B) Localização anatômica do tumor e tamanho do tumor
C) Idade do paciente e resposta prévia à radioterapia
D) Presença de metástases e histologia do tumor
E) Nenhum dos acima
Gabarito: A) Tipo do tumor e estado de saúde do paciente
Comentário: O número de frações ou sessões diárias na radioterapia estereotáxica (SRT) depende do tipo do tumor e do estado de saúde do paciente. Esses fatores são considerados para determinar a melhor abordagem de tratamento.
59. Qual é a finalidade do uso de um quadro rígido na radiocirurgia estereotáxica?
A) Facilitar a visualização do tumor durante o tratamento
B) Estabilizar a cabeça do paciente para garantir maior precisão no direcionamento da radiação
C) Reduzir o desconforto do paciente durante a sessão de tratamento
D) Prevenir a movimentação do tumor durante o procedimento
E) Nenhuma das acima
Gabarito: B) Estabilizar a cabeça do paciente para garantir maior precisão no direcionamento da radiação
Comentário: O uso de um quadro rígido na radiocirurgia estereotáxica tem como finalidade estabilizar a cabeça do paciente, garantindo maior precisão no direcionamento da radiação para o tumor. Isso ajuda a minimizar os erros de posicionamento e a aumentar a acurácia do tratamento.
60. Quais são as diferenças entre o Gamma Knife e o CyberKnife?
A) O Gamma Knife é específico para tumores cerebrais, enquanto o CyberKnife pode tratar outras regiões do corpo.
B) O Gamma Knife requer o uso de uma máscara rígida, enquanto o CyberKnife requer o uso de um quadro fixo na cabeça.
C) O Gamma Knife utiliza informações de ressonância magnética e tomografia computadorizada para o planejamento do tratamento, enquanto o CyberKnife não utiliza esses recursos.
D) O Gamma Knife é um acelerador linear de baixa energia, enquanto o CyberKnife utiliza feixes de radiação direcionados.
E) Todas as alternativas estão corretas.
Gabarito: E) Todas as alternativas estão corretas.
Comentário: Existem várias diferenças entre o Gamma Knife e o CyberKnife. O Gamma Knife é específico para tumores cerebrais, enquanto o CyberKnife pode tratar outras regiões do corpo. O Gamma Knife requer o uso de uma máscara rígida para fixar a cabeça, enquanto o CyberKnife utiliza um quadro fixo. O Gamma Knife utiliza informações de ressonância magnética e tomografia computadorizada para o planejamento do tratamento, enquanto o CyberKnife não depende desses recursos. Além disso, o Gamma Knife é um acelerador linear de baixa energia, enquanto o CyberKnife utiliza feixes de radiação direcionados. Todas as alternativas estão corretas.
61. Qual é o principal objetivo do uso do Gamma Knife?
A) Tratar tumores cerebrais e outras doenças da cabeça e pescoço.
B) Fornecer radiação em várias sessões ao longo do tempo.
C) Utilizar um acelerador linear de baixa energia para o tratamento.
D) Minimizar a radiação em áreas próximas ao tumor.
E) Realizar o tratamento em um único dia.
Gabarito: A) Tratar tumores cerebrais e outras doenças da cabeça e pescoço.
Comentário: O principal objetivo do uso do Gamma Knife é tratar tumores cerebrais e outras doenças da cabeça e pescoço. Ele fornece uma dose focada de radiação ao tumor, minimizando a radiação nas áreas circundantes.
62. Qual é a função do planejamento do tratamento no Gamma Knife?
A) Calcular a dose ideal de radiação para destruir o tumor.
B) Determinar as coordenadas x, y e z para o direcionamento preciso dos feixes de radiação.
C) Estabilizar a cabeça do paciente durante o tratamento.
D) Minimizar os efeitos colaterais da radioterapia.
E) Garantir que o paciente seja tratado em várias sessões ao longo do tempo.
Gabarito: B) Determinar as coordenadas x, y e z para o direcionamento preciso dos feixes de radiação.
Comentário: O planejamento do tratamento no Gamma Knife envolve determinar as coordenadas x, y e z para o direcionamento preciso dos feixes de radiação. Isso é feito com base nas informações obtidas por ressonância magnética e tomografia computadorizada, garantindo que a radiação seja direcionada ao alvo com precisão.
63. Para quais pacientes a radiocirurgia pode ser benéfica?
A) Pacientes com tumores cerebrais inoperáveis ou localizados profundamente no cérebro.
B) Pacientes com tumores secundários pequenos no cérebro.
C) Pacientes com condições médicas que impossibilitam a cirurgia cerebral.
D) Pacientes com hemangioblastomas que não puderam ser completamente removidos ou recidivaram após a cirurgia.
E) Todas as alternativas estão corretas.
Gabarito: E) Todas as alternativas estão corretas.
Comentário: A radiocirurgia pode ser benéfica para diversos pacientes. Ela permite tratar tumores cerebrais inoperáveis ou localizados profundamente no cérebro, tumores secundários pequenos, pacientes com condições médicas que impossibilitam a cirurgia cerebral e aqueles com hemangioblastomas que não puderam ser completamente removidos ou recidivaram após a cirurgia. Todas as alternativas estão corretas.
64. Qual é a duração média de um procedimento com o Gamma Knife?
A) 1-2 horas
B) 3-4 horas
C) 5-6 horas
D) O procedimento é realizado ao longo de vários dias.
E) O procedimento é realizado em meio período.
Gabarito: A) 1-2 horas
Comentário: Em média, um procedimento com o Gamma Knife leva de 1 a 2 horas para ser concluído. É um tratamento ambulatorial que geralmente é realizado em meio período.
65. Qual é a função dos fantomas na radiologia?
A) Substituir o paciente durante a dosimetria da radiação.
B) Simular a absorção de radiação pelo músculo e tecidos moles.
C) Medir diretamente a distribuição de dose no paciente.
D) Avaliar a densidade do tecido humano.
Gabarito: A) Substituir o paciente durante a dosimetria da radiação.
Comentário: Os fantomas são utilizados na radiologia para substituir o paciente durante a dosimetria da radiação. Eles permitem a medição direta da distribuição de dose e simulam a absorção de radiação pelo músculo e tecidos moles.
66. Qual é o critério utilizado para selecionar os materiais dos fantomas?
A) Densidade próxima à do tecido humano.
B) Capacidade de medir diretamente a distribuição de dose no paciente.
C) Simulação da absorção de radiação pelo músculo e tecidos moles.
D) Utilização de câmaras à prova d'água.
Gabarito: A) Densidade próxima à do tecido humano.
Comentário: Na seleção dos materiais para os fantomas, é utilizado o critério de densidade próxima à do tecido humano. Como o tecido humano é composto principalmente por água, busca-se materiais que simulem o tecido vivo com densidade semelhante.
67. Quais são os tipos de fantomas mencionados no texto?
A) Fantomas líquidos e fantomas sólidos.
B) Fantomas de água e fantomas de lucite.
C) Fantomas de espessuras variadas e fantomas à prova d'água.
D) Fantomas de músculo e fantomas de tecidos moles.
Gabarito: A) Fantomas líquidos e fantomas sólidos.
Comentário: Os fantomas podem ser feitos de materiais líquidos ou sólidos. O texto menciona especificamente os materiais de água, lucite e "solid water" como exemplos de fantomas sólidos utilizados na dosimetria da radiação.
68. Qual é a unidade de medida para a dose absorvida?
A) Becquerel (Bq)
B) Rad (rd)
C) Joule/kg (Gray - Gy)
D) Sievert (Sv)
Gabarito: C) Joule/kg (Gray - Gy)
Comentário: A unidade de medida para a dose absorvida é o Gray (Gy), que representa a energia depositada em um ponto específico no meio. O Gy é equivalente a 1 Joule por quilograma.
69. O que representa a distância foco pele (SSD)?
A) Distância entre a fonte e a pele do paciente.
B) Diâmetro antero-posterior do paciente.
C) Profundidade onde a dose deve ser liberada.
D) Diâmetro latero-lateral do paciente.
Gabarito: A) Distância entre a fonte e a pele do paciente.
Comentário: A distância foco pele (SSD - source-skin distance) representa a distância entre a fonte (foco) de radiação e a pele do paciente. É medida com o auxílio da escala luminosa existente no equipamento e é utilizada para determinar a distância adequada para a administração da dose.
70. Qual é a unidade de medida para a profundidade?
A) Centímetro (cm)
B) Metro (m)
C) Gray (Gy)
D) Milímetro (mm)
Gabarito: A) Centímetro (cm)
Comentário: A profundidade é a distância abaixo da superfície da pele onde a dose deve ser liberada. Geralmente é medida em centímetros (cm). A profundidade é importante no planejamento de tratamentos de radioterapia, especialmente quando são utilizados campos paralelos, opostos ou múltiplos campos.
71. O que é a radiação retroespalhada?
A) Radiação que se propaga para a frente em relação à superfície do paciente.
B) Radiação que é espalhada para trás em relação à superfície do paciente.
C) Radiação resultante da colisão de elétrons espalhados.
D) Radiação primária utilizada no tratamento.
Gabarito: B) Radiação que é espalhada para trás em relação à superfície do paciente.
Comentário: A radiação retroespalhada é aquela que se propaga para trás em relação à superfície do paciente. Ela ocorre devido à interação da radiação primária nos colimadores ou no interior
do paciente, resultando em um aumento da radiação. A dose absorvida pelo paciente é influenciada pela radiação secundária, que é causada pelas interações onde o fóton cede energia para um elétron.
72. O que é Dmax na radioterapia?
A) A dose absorvida máxima para um campo único de um feixe de fótons.
B) A profundidade onde ocorre o equilíbrio eletrônico para o feixe de fótons.
C) A profundidade máxima de ionização para um feixe de fótons.
D) A profundidade de máximo alcançada pela radiação retroespalhada.
Gabarito: A) A dose absorvida máxima para um campo único de um feixe de fótons.
Comentário: Dmax, ou profundidade de equilíbrio máximo, é a profundidade onde ocorre a dose absorvida máxima para um campo único de um feixe de fótons. Essa profundidade varia de acordo com a energia do feixe de fótons utilizado. Geralmente, a profundidade de ionização máxima aumenta com o aumento da energia do feixe de fótons.
73. Como a profundidade de máximo (Dmax) varia em relação à energia do feixe de fótons?
A) Aumenta com o aumento da energia do feixe.
B) Diminui com o aumento da energia do feixe.
C) Permanece constante independentemente da energia do feixe.
D) Não há relação entre a energia do feixe e a profundidade de máximo.
Gabarito: A) Aumenta com o aumento da energia do feixe.
Comentário: A profundidade de máximo (Dmax) tende a aumentar com o aumento da energia do feixe de fótons. Isso significa que, para feixes de fótons de baixa energia, Dmax ocorre na superfície do paciente, enquanto para feixes de fótons de megavoltagem, Dmax ocorre abaixo da superfície. A tabela mencionada na descrição ilustra essa variação da profundidade de máximo em relação à energia do feixe.
74. Qual é o efeito do aumento do tamanho de campo na taxa de dose?
A) A taxa de dose diminui.
B) A taxa de dose permanece a mesma.
C) A taxa de dose aumenta.
D) A taxa de dose não é afetada.
Gabarito: C) A taxa de dose aumenta.
Comentário: De acordo com as informações fornecidas, quando o tamanho de campo aumenta, a taxa de dose também aumenta. Isso ocorre porque o aumento da área causa um aumento no espalhamento, que é somado ao "output". Portanto, a opção correta é a alternativa C) A taxa de dose aumenta.
75. O que é o fator output?
A) Uma medida da taxa de dose do equipamento.
B) Uma medida da taxa de espalhamento do equipamento.
C) Uma medida da taxa de dose do campo padrão.
D) Uma medida da taxa de espalhamento do campo padrão.
Gabarito: C) Uma medida da taxa de dose do campo padrão.
Comentário: O fator output é a relação entre o "output" de um campo qualquer e o "output" do campo definido como padrão para dosimetria, que geralmente é o campo 10cmX10cm. Ele expressa a mudança do espalhamento com relação ao tamanho de campo. Portanto, a opção correta é a alternativa C) Uma medida da taxa de dose do campo padrão.
76. De acordo com a lei do inverso do quadrado da distância, o que acontece com a intensidade do feixe de radiação quando a distância da fonte de radiação aumenta?
A) A intensidade aumenta.
B) A intensidade diminui.
C) A intensidade permanece a mesma.
D) A intensidade não é afetada.
Gabarito: B) A intensidade diminui.
Comentário: A lei do inverso do quadrado da distância estabelece que a intensidade do feixe de radiação diminui à medida que a distância da fonte de radiação aumenta. Isso ocorre devido à divergência do feixe, ou seja, ao espalhamento que ocorre à medida que a distância aumenta. Portanto, a opção correta é a alternativa B) A intensidade diminui.
77. O que é o campo equivalente?
A) O campo quadrado que possui as mesmas dimensões na largura e no comprimento.
B) O campo retangular que possui as mesmas dimensões na largura e no comprimento.
C) O campo quadrado que apresenta a mesma característica de espalhamento que um campo retangular.
D) O campo retangular que apresenta a mesma característica de espalhamento que um campo quadrado.
Gabarito: C) O campo quadrado que apresenta a mesma característica de espalhamento que um campo retangular.
Comentário: O campo equivalente é o campo quadrado que possui a mesma característica de espalhamento que um campo retangular. Em vez de criar tabelas com uma infinidade de campos retangulares para o cálculo de dose, é utilizado o método do quadrado equivalente, que utiliza
a relação 4 vezes a Área dividida pelo Perímetro. Portanto, a opção correta é a alternativa C) O campo quadrado que apresenta a mesma característica de espalhamento que um campo retangular.
78. Como é determinado o quadrado equivalente?
A) Pela exclusão da área colimada.
B) Através da relação espalhamento ar.
C) Pela relação 4 vezes a Área dividida pelo Perímetro.
D) Pelo uso de tabelas específicas de campos retangulares.
Gabarito: C) Pela relação 4 vezes a Área dividida pelo Perímetro.
Comentário: O quadrado equivalente é determinado utilizando a relação 4 vezes a Área dividida pelo Perímetro. Esse método permite associar um campo retangular a um campo quadrado que apresenta a mesma característica de espalhamento. Portanto, a opção correta é a alternativa C) Pela relação 4 vezes a Área dividida pelo Perímetro.
79. Quais são as dimensões do campo quadrado?
A) Largura e comprimento diferentes.
B) Largura e comprimento iguais.
C) Largura e comprimento variáveis.
D) Largura fixa e comprimento variável.
Gabarito: B) Largura e comprimento iguais.
Comentário: O campo quadrado é aquele que possui as mesmas dimensões na largura e no comprimento, ou seja, possui lados iguais. Portanto, a opção correta é a alternativa B) Largura e comprimento iguais.
80. Como a colimação afeta o campo equivalente?
A) A colimação não tem influência no campo equivalente.
B) A área colimada é excluída no cálculo do campo equivalente.
C) A relação espalhamento ar é utilizada para determinar o campo equivalente com colimação.
D) A área colimada e a relação espalhamento ar influenciam o campo equivalente.
Gabarito: D) A área colimada e a relação espalhamento ar influenciam o campo equivalente.
Comentário: Quando são utilizados blocos de colimação, duas condições são criadas para o mesmo campo: uma área sendo blindada e outra sendo tratada. Nesse caso, o campo equivalente apresenta características distintas que recebem influência da colimação. Portanto, a opção correta é a alternativa D) A área colimada e a relação espalhamento ar influenciam o campo equivalente.
81. Qual é o método mais utilizado para o cálculo de tratamentos na maioria dos serviços de radioterapia no Brasil?
A) Porcentagem de dose profunda - PDP
B) Razão tecido-ar - TAR
C) Relação tecido-fantoma - TPR
D) Relação tecido-máximo - TMR
Gabarito: A) Porcentagem de dose profunda - PDP
Comentário: O método mais utilizado para o cálculo de tratamentos na maioria dos serviços de radioterapia no Brasil é a porcentagem de dose profunda - PDP. Esse método se aplica a tratamentos que utilizam a distância foco-superfície e é tradicionalmente utilizado, mesmo com correções apropriadas, em tratamentos isocêntricos. Portanto, a opção correta é a alternativa A) Porcentagem de dose profunda - PDP.
82. Quais são os parâmetros utilizados nos cálculos da dose absorvida?
A) Energia, profundidade, tamanho de campo, espalhamento e SSD.
B) Profundidade, tamanho de campo, razão tecido-ar, espalhamento e SSD.
C) Energia, tamanho de campo, razão tecido-ar, espalhamento e SSD.
D) Profundidade, tamanho de campo, energia, espalhamento e SSD.
Gabarito: A) Energia, profundidade, tamanho de campo, espalhamento e SSD.
Comentário: Os parâmetros utilizados nos cálculos da dose absorvida são energia, profundidade, tamanho de campo, espalhamento e SSD (Distância Foco-Superfície). Esses fatores influenciam a absorção da radiação pelo tecido. Portanto, a opção correta é a alternativa A) Energia, profundidade, tamanho de campo, espalhamento e SSD.
83. Qual é a definição da porcentagem de dose profunda - PDP?
A) A razão entre a dose absorvida numa dada profundidade e a dose absorvida numa profundidade de referência.
B) A relação entre a dose absorvida e o tamanho de campo.
C) A razão entre a dose absorvida e a energia do feixe de radiação.
D) A relação entre a dose absorvida e o espalhamento do feixe de radiação.
Gabarito: A) A razão entre a dose absorvida numa dada profundidade e a dose absorvida numa profundidade de referência.
Comentário: A porcentagem de dose profunda - PDP é definida como a razão entre a dose absorvida numa dada profundidade e a dose absorvida numa profundidade de referência, geralmente a dose absorvida máxima (Dmáx). Essa relação é expressa pela fórmula PDP = Dose
absorvida na profundidade / Dose absorvida na profundidade Dmáx. Portanto, a opção correta é a alternativa A) A razão entre a dose absorvida numa dada profundidade e a dose absorvida numa profundidade de referência.
84. Quais são os métodos que trabalham melhor nos tratamentos isocêntricos?
A) Porcentagem de dose profunda - PDP e razão tecido-ar - TAR.
B) Razão tecido-ar - TAR e relação tecido-fantoma - TPR.
C) Relação tecido-fantoma - TPR e relação tecido-máximo - TMR.
D) Porcentagem de dose profunda - PDP, razão tecido-ar - TAR e relação tecido-fantoma - TPR.
Gabarito: C) Relação tecido-fantoma - TPR e relação tecido-máximo - TMR.
Comentário: Os métodos que trabalham melhor nos tratamentos isocêntricos são a relação tecido-fantoma - TPR e a relação tecido-máximo - TMR. Esses métodos são utilizados em tratamentos em que o cálculo é feito na profundidade de tratamento, e a localização é feita colocando-se o isocentro no ponto de cálculo. Portanto, a opção correta é a alternativa C) Relação tecido-fantoma - TPR e relação tecido-máximo - TMR.
85. Qual foi a publicação que suplementou o ICRU-50 e trouxe discussões e dúvidas na radioterapia?
A) ICRU-62
B) ICRU-50.1
C) ICRU-50A
D) ICRU-62.1
Gabarito: A) ICRU-62
Comentário: O ICRU-62 foi publicado como um documento suplementar ao ICRU-50 e gerou discussões e dúvidas na área da radioterapia. Essa publicação foi de grande interesse e trouxe informações adicionais relevantes para a prática clínica. Portanto, a opção correta é a alternativa A) ICRU-62.
86. Qual é a diferença entre os volumes GTV e CTV?
A) O GTV considera as técnicas de tratamento utilizadas, enquanto o CTV é baseado apenas em conceitos oncológicos.
B) O GTV é desenhado pelos radioterpêutas, radiologistas e neurocirurgiões, enquanto o CTV é definido pelo paciente.
C) O GTV é um volume tumoral específico, enquanto o CTV abrange uma área maior ao redor do tumor.
D) O GTV é usado para tumores cerebrais, enquanto o CTV é usado para outros tipos de câncer.
Gabarito: A) O GTV considera as técnicas de tratamento utilizadas, enquanto o CTV é baseado apenas em conceitos oncológicos.
Comentário: Os volumes GTV (Gross Tumor Volume) e CTV (Clinical Target Volume) são conceitos utilizados na radioterapia. O GTV considera as técnicas de tratamento utilizadas e é desenhado pelos médicos, levando em conta as características do tumor. Por outro lado, o CTV é baseado apenas em conceitos oncológicos e não leva em consideração as técnicas de tratamento. Portanto, a opção correta é a alternativa A) O GTV considera as técnicas de tratamento utilizadas, enquanto o CTV é baseado apenas em conceitos oncológicos.
87. O que o suplemento do ICRU-50 mostrou em relação ao desenho do tumor cerebral pelos médicos?
A) Houve concordância total entre os desenhos dos médicos.
B) Os médicos desenharam o tumor de forma idêntica em todas as radiografias cerebrais.
C) Houve discrepância nos desenhos dos médicos ao descrever o tumor cerebral.
D) Os médicos não tiveram dificuldades em desenhar o tumor cerebral.
Gabarito: C) Houve discrepância nos desenhos dos médicos ao descrever o tumor cerebral.
Comentário: O suplemento do ICRU-50 mostrou que houve discrepância nos desenhos realizados pelos médicos (radioterapeutas, radiologistas e neurocirurgiões) ao descrever o tumor cerebral. Foram apresentadas radiografias cerebrais e cada médico desenhou o tumor de forma diferente, demonstrando a dificuldade nessa tarefa. Portanto, a opção correta é a alternativa C) Houve discrepância nos desenhos dos médicos ao descrever o tumor cerebral.
88. Qual é a função da Margem Interna (IM) no conceito do PTV?
A) Levar em consideração as incertezas no posicionamento do paciente.
B) Considerar as variações do tamanho, forma e posição do CTV devido a fatores fisiológicos.
C) Minimizar os erros causados pela imobilização do paciente.
D) Adicionar uma margem de segurança devido à estabilidade mecânica da máquina.
Gabarito: B) Considerar as variações do tamanho, forma e posição do CTV devido a fatores fisiológicos.
Comentário: A Margem Interna (IM) no conceito do PTV é definida para levar em consideração as variações do tamanho, forma e posição do CTV (Clinical Target Volume) devido a fatores fisiológicos, como o enchimento do estômago, bexiga, movimentos respiratórios, entre outros. Essas variações são difíceis ou quase impossíveis de controlar, pois estão relacionadas às características individuais do paciente. Portanto, a opção correta é a alternativa B) Considerar as variações do tamanho, forma e posição do CTV devido a fatores fisiológicos.
89. O que a Margem de Set-up (SM) considera no conceito do PTV?
A) As variações fisiológicas do paciente.
B) A estabilidade mecânica da máquina de tratamento.
C) As incertezas no posicionamento e imobilização do paciente.
D) A margem de segurança para órgãos de risco próximos ao tumor.
Gabarito: C) As incertezas no posicionamento e imobilização do paciente.
Comentário: A Margem de Set-up (SM) no conceito do PTV é adicionada para levar em consideração as incertezas devidas ao posicionamento e imobilização do paciente. Essa margem está relacionada principalmente com a precisão do posicionamento do paciente durante o tratamento e com a estabilidade mecânica da máquina de radioterapia. Melhorar as técnicas de imobilização do paciente, como o uso de máscaras e fixadores, pode ajudar a reduzir esse tipo de erro. Portanto, a opção correta é a alternativa C) As incertezas no posicionamento e imobilização do paciente.
90. O que é o ITV (Internal Target Volume) no conceito do PTV?
A) A margem de segurança adicionada ao CTV.
B) A soma do CTV com a Margem Interna (IM).
C) A soma do CTV com a Margem de Set-up (SM).
D) A diferença entre o CTV e o PTV.
Gabarito: B) A soma do CTV com a Margem Interna (IM).
Comentário: O ITV (Internal Target Volume) é uma nova definição introduzida pelo ICRU e representa a soma do CTV (Clinical Target Volume) com a Margem Interna (IM), ou seja, o CTV com as margens adicionadas devido às variações de posição e forma. Essa abordagem visa garantir que o tratamento abranja adequadamente o volume alvo considerando as variações fisiológicas do paciente. Portanto, a opção correta é a alternativa B) A soma do CTV com a Margem Interna (IM).
91.O que pode ocorrer se houver uma soma linear das margens IM e SM ao CTV?
A) O PTV será muito pequeno em relação ao CTV.
B) O PTV será incompatível com a tolerância dos tecidos normais adjacentes.
C) O PTV será igual ao CTV, não havendo diferença entre eles.
D) O PTV será excessivamente grande em relação ao CTV.
Gabarito: D) O PTV será excessivamente grande em relação ao CTV.
Comentário: Se houver uma soma linear das margens IM e SM ao CTV, isso resultará em um PTV (Planning Target Volume) excessivamente grande, o qual é incompatível com a tolerância dos tecidos normais adjacentes. Essa abordagem pode incluir uma quantidade excessiva de tecidos normais no campo de tratamento, aumentando o risco de complicações. Portanto, a opção correta é a alternativa D) O PTV será excessivamente grande em relação ao CTV.
92. Quando é necessário otimizar as margens do PTV?
A) Para reduzir o tecido normal incluso.
B) Para aumentar a estabilidade mecânica da máquina de radioterapia.
C) Para levar em consideração as variações fisiológicas do paciente.
D) Para melhorar as técnicas de imobilização do paciente.
Gabarito: A) Para reduzir o tecido normal incluso.
Comentário: Em alguns casos, é necessário otimizar as margens do PTV com o objetivo de reduzir a quantidade de tecido normal incluso no campo de tratamento. Essa otimização visa preservar os tecidos saudáveis adjacentes ao volume alvo, minimizando assim o risco de complicações. Portanto, a opção correta é a alternativa A) Para reduzir o tecido normal incluso.
93.Quais órgãos próximos ao tumor podem reduzir as margens de segurança do PTV?
A) Pulmões e fígado.
B) Coração e rins.
C) Medula espinhal e nervo óptico.
D) Estômago e bexiga.
Gabarito: C) Medula espinhal e nervo óptico.
Comentário: A presença de órgãos de risco, como a medula espinhal e o nervo óptico, nas proximidades do tumor, pode reduzir drasticamente as margens de segurança do PTV. Esses órgãos são altamente sensíveis à radiação e exigem uma atenção especial na definição das margens de tratamento. Portanto, a opção correta é a alternativa C) Medula espinhal e nervo óptico.
94. Qual é a definição do GTV (Gross Tumor Volume)?
A) O volume tratado durante o processo de radioterapia.
B) O volume onde existe a maior concentração de células malignas.
C) O volume alvo definido durante o planejamento do tratamento.
D) O volume palpável ou visível do tumor removido cirurgicamente.
Gabarito: B) O volume onde existe a maior concentração de células malignas.
Comentário: O GTV (Gross Tumor Volume) é definido como o volume palpável ou visível do tumor. Ele representa a parte da doença onde há a maior concentração de células malignas. Essa definição é baseada na anatomia topográfica e em considerações biológicas, sem levar em conta os fatores técnicos do tratamento. Portanto, a opção correta é a alternativa B) O volume onde existe a maior concentração de células malignas.
95. Quais volumes devem ser definidos antes de iniciar o planejamento do tratamento?
A) GTV e PTV.
B) CTV e órgãos de risco.
C) GTV e CTV.
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D) Volume tratado e volume irradiado.
Gabarito: C) GTV e CTV.
Comentário: Antes de iniciar o planejamento do tratamento, dois volumes devem ser definidos: o GTV (Gross Tumor Volume) e o CTV (Clinical Target Volume). O GTV representa o volume palpável ou visível do tumor, enquanto o CTV é o volume alvo baseado na extensão da doença e nas características clínicas. Esses volumes são fundamentais para determinar o plano de radioterapia adequado. Portanto, a opção correta é a alternativa C) GTV e CTV.
96. Quais volumes são definidos durante o processo de planejamento do tratamento?
A) GTV e órgãos de risco.
B) PTV e órgãos de risco.
C) Volume tratado e volume irradiado.
D) PTV e órgãos de risco.
Gabarito: D) PTV e órgãos de risco.
Comentário: Durante o processo de planejamento do tratamento, dois volumes são definidos: o PTV (Planning Target Volume) e os órgãos de risco. O PTV é o volume que incorpora o GTV com as margens devido a variações fisiológicas e posicionamento do paciente. Os órgãos de risco são estruturas anatômicas críticas próximas ao volume alvo que requerem atenção especial para minimizar a dose de radiação que recebem. Portanto, a opção correta é a alternativa D) PTV e órgãos de risco.
97. O que o CTV (Clinical Tumor Volume) representa?
A) O volume englobado por uma isodose escolhida pelo radioterapeuta.
B) O volume de tecido que recebe uma dose considerada significativa.
C) O volume de tecido que contém um GTV visível e/ou doença maligna microscópica subclínica.
D) O volume que incorpora o GTV com as margens devido a variações fisiológicas e posicionamento do paciente.
Gabarito: C) O volume de tecido que contém um GTV visível e/ou doença maligna microscópica subclínica.
Comentário: O CTV (Clinical Tumor Volume) representa o volume de tecido que contém um GTV visível e/ou doença maligna microscópica subclínica. É baseado em considerações anatômicas e topográficas, sem levar em conta o movimento do paciente e dos órgãos, ou fatores técnicos. O desenho do CTV leva em consideração a história natural da doença, a capacidade de invasão do tumor e seu potencial de disseminação para os linfonodos regionais. Portanto, a opção correta é a alternativa C) O volume de tecido que contém um GTV visível e/ou doença maligna microscópica subclínica.
98. Qual é a finalidade do PTV (Planning Target Volume)?
A) Assegurar que todos os tecidos inclusos no CTV recebam a dose prescrita.
B) Delimitar o volume englobado por uma isodose escolhida pelo radioterapeuta.
C) Determinar o volume de tecido que recebe uma dose considerada significativa.
D) Representar o volume tratado durante o processo de radioterapia.
Gabarito: A) Assegurar que todos os tecidos inclusos no CTV recebam a dose prescrita.
Comentário: O PTV (Planning Target Volume) tem a finalidade de assegurar que todos os tecidos inclusos no CTV recebam a dose prescrita. Ele consiste no CTV mais as margens de erros, levando em conta o movimento do tecido que contém o CTV, variações no formato do tecido e características geométricas do feixe de radiação. O PTV é planejado irradiar um volume geometricamente maior que o CTV para garantir a correta entrega da dose. Portanto, a opção correta é a alternativa A) Assegurar que todos os tecidos inclusos no CTV recebam a dose prescrita.
99. O que é o volume irradiado?
A) O volume englobado por uma isodose escolhida pelo radioterapeuta.
B) O volume de tecido que contém um GTV visível e/ou doença maligna microscópica subclínica.
C) O volume de tecido que recebe uma dose considerada significativa em relação à tolerância dos tecidos normais.
D) O volume que incorpora o GTV com as margens devido a variações fisiológicas e posicionamento do paciente.
Gabarito: C) O volume de tecido que recebe uma dose considerada significativa em relação à tolerância dos tecidos normais.
Comentário: O volume irradiado é o volume de tecido que recebe uma dose considerada significativa em relação à tolerância dos tecidos normais. Esse volume depende da técnica de tratamento utilizada. Ele representa a região do corpo que é afetada pela radiação durante o tratamento, levando em consideração os órgãos de risco e a dose tolerada por eles. Portanto, a opção correta é a alternativa C) O volume de tecido que recebe uma dose considerada significativa em relação à tolerância dos tecidos normais.
100. Qual é o critério para seleção do ponto de Referência do ICRU?
A) A dose no ponto deve ser clinicamente relevante e representativa do PTV.
B) O ponto deve ser selecionado onde não existe um grande gradiente de dose.
C) O ponto deve ser de fácil definição, de maneira clara e sem ambiguidade.
D) O ponto deve ser selecionado onde a dose pode ser determinada com precisão.
Gabarito: A) A dose no ponto deve ser clinicamente relevante e representativa do PTV.
Comentário: O critério para seleção do ponto de Referência do ICRU inclui diversos aspectos. No entanto, um dos critérios é que a dose no ponto selecionado deve ser clinicamente relevante e representativa do PTV (Planning Target Volume). Isso significa que o ponto escolhido deve refletir a dose recebida pelo volume alvo de maneira significativa. Portanto, a opção correta é a alternativa A) A dose no ponto deve ser clinicamente relevante e representativa do PTV.
101. Qual é o nome dado à radiação emitida quando elétrons de alta energia colidem com um alvo de metal?
A) Raios X contínuos.
B) Bremsstrahlung.
C) Spectrum de energia.
D) Colimador primário.
Gabarito: B) Bremsstrahlung.
Comentário: Quando elétrons de alta energia colidem com um alvo de metal, a radiação emitida é chamada de Bremsstrahlung. Essa radiação possui um espectro de energia contínua e é emitida no lado oposto da incidência dos elétrons no alvo. Portanto, a opção correta é a alternativa B) Bremsstrahlung.
102. Qual é a função do colimador primário no sistema de dimensionamento do feixe?
A) Determinar o tamanho do campo a ser aplicado no paciente.
B) Atenuar o feixe de tratamento uniformemente.
C) Limitar o campo projetado a 40x40 a 1 metro de distância do alvo/superfície.
D) Fazer campos retangulares de diferentes tamanhos.
Gabarito: A) Determinar o tamanho do campo a ser aplicado no paciente.
Comentário: O colimador primário no sistema de dimensionamento do feixe tem como função estabelecer o máximo ângulo de dispersão do feixe de tratamento, confinando-o em um cone de 30º e determinando o tamanho do campo a ser aplicado no paciente. Portanto, a opção correta é a alternativa A) Determinar o tamanho do campo a ser aplicado no paciente.
103. Para que serve o telêmetro ativo no sistema de dimensionamento do feixe?
A) Determinar a energia dos elétrons que colidiram no alvo.
B) Limitar o campo projetado a 40x40 a 1 metro de distância do alvo/superfície.
C) Fazer campos retangulares de diferentes tamanhos.
D) Determinar a distância alvo para superfície (pele).
Gabarito: D) Determinar a distância alvo para superfície (pele).
Comentário: O telêmetro ativo no sistema de dimensionamento do feixe é utilizado para determinar a distância alvo para superfície (pele) durante o posicionamento do paciente. Ele auxilia na definição da distância correta entre o aparelho de radioterapia e a superfície do paciente. Portanto, a opção correta é a alternativa D) Determinar a distância alvo para superfície (pele).
104. Qual é o efeito predominante da radiação ionizante nos tecidos biológicos?
a) Efeito direto, causando alterações estruturais e funcionais nas células.
b) Efeito indireto, gerando radicais livres a partir da interação com a água.
c) Efeito oxidante, resultante da radiólise do oxigênio presente nas células.
d) Efeito de equilíbrio eletrônico, promovendo a formação de ligações químicas estáveis.
Gabarito: b) Efeito indireto, gerando radicais livres a partir da interação com a água.
Comentário: A radiação ionizante interage com células e tecidos principalmente de duas formas: efeito direto e efeito indireto. O efeito indireto, que é o predominante, ocorre devido à interação da radiação com a água presente nas células, resultando na produção de radicais livres. Esses radicais livres podem danificar o DNA e outras estruturas celulares.
105. Por que é necessário corrigir a anemia antes de submeter os pacientes à radioterapia?
a) A anemia aumenta a produção de radicais livres, o que pode agravar os danos causados pela radiação.
b) A anemia diminui a produção de radicais livres, tornando as células mais resistentes à radiação.
c) A anemia interfere na absorção da radiação pelas células, reduzindo sua eficácia terapêutica.
d) A anemia torna as células mais sensíveis à radiação, aumentando o risco de danos aos tecidos saudáveis.
Gabarito: d) A anemia torna as células mais sensíveis à radiação, aumentando o risco de danos aos tecidos saudáveis.
Comentário: A presença de anemia, que é a redução da quantidade de glóbulos vermelhos e, consequentemente, da capacidade de transporte de oxigênio, pode aumentar a radiossensibilidade das células. Isso significa que as células ficam mais sensíveis aos danos causados pela radiação. Portanto, é necessário corrigir a anemia antes de submeter os pacientes à radioterapia, a fim de reduzir o risco de danos aos tecidos saudáveis durante o tratamento.
106. Qual é a fase do ciclo celular que apresenta maior sensibilidade à radiação?
a) Fase G1
b) Fase S
c) Fase G2
d) Fase M (mitose)
Gabarito: d) Fase M (mitose)
Comentário: De acordo com as informações fornecidas, as fases G2 e mitose (M) são as mais sensíveis à radiação. Isso se deve à maior compactação da cromatina nesses estágios, o que aumenta a probabilidade de interação com a radiação e dificulta o acesso de enzimas de reparo, resultando em maior radiossensibilidade.
107. Qual é a importância da apoptose na resposta das células à radiação?
a) A apoptose é um mecanismo de reparo do DNA danificado pela radiação.
b) A apoptose é um mecanismo de morte clonogênica das células irradiadas.
c) A apoptose é um mecanismo de ativação da proteína p53.
d) A apoptose é um mecanismo de proteção contra danos causados pela radiação.
Gabarito: d) A apoptose é um mecanismo de proteção contra danos causados pela radiação.
Comentário: A apoptose é um dos principais mecanismos de morte programada das células induzida pela radiação. A sinalização via p53 desempenha um papel importante nesse processo. Após a detecção de quebras duplas no DNA, a proteína p53 é ativada e inicia o processo apoptótico, levando à morte celular. A apoptose é um mecanismo de proteção contra danos causados pela radiação, permitindo que as células danificadas sejam eliminadas e evitando a proliferação de células defeituosas.
108. Quais tecidos são considerados de resposta lenta à radiação?
a) Tecido nervoso, muscular e ósseo.
b) Tecido epitelial, adiposo e sanguíneo.
c) Tecido renal, hepático e pulmonar.
d) Tecido cardíaco, pancreático e esplênico.
Gabarito: a) Tecido nervoso, muscular e ósseo.
Comentário: Os tecidos de resposta lenta à radiação são aqueles que apresentam baixa atividade mitótica, capacidade de reparo desde que a tolerância seja respeitada e menor susceptibilidade à apoptose. Exemplos desses tecidos incluem o tecido nervoso, muscular e ósseo.
109. Por que é fundamental respeitar a tolerância dos tecidos normais adjacentes durante a radioterapia?
a) Para maximizar a probabilidade de danos irreversíveis nos tecidos normais.
b) Para evitar a apoptose dos tecidos irradiados.
c) Para minimizar a probabilidade de danos irreversíveis nos tecidos normais.
d) Para promover a morte clonogênica dos tecidos normais.
Gabarito: c) Para minimizar a probabilidade de danos irreversíveis nos tecidos normais.
Comentário: Durante a radioterapia, é comum que porções de tecido normal estejam incluídas na área a ser irradiada, mesmo que os campos de radiação sejam localizados. Portanto, é fundamental respeitar a tolerância dos tecidos normais adjacentes para minimizar a probabilidade de danos irreversíveis. A dose de tolerância depende de vários fatores, como o tipo de tecido, o volume irradiado, o tipo de radiação e o fracionamento da dose utilizados.
110. Qual é um dos princípios do fracionamento da dose de radiação?
a) Reintegração dos tecidos normais após a irradiação.
b) Aumento da atividade mitótica das células tumorais.
c) Redistribuição dos danos celulares ao longo do tempo.
d) Inibição da capacidade de reparo das células tumorais.
Gabarito: c) Redistribuição dos danos celulares ao longo do tempo.
Comentário: O fracionamento da dose total de radiação consiste em dividir a dose em porções diárias menores, visando obter menor toxicidade e alta efetividade do tratamento. Um dos princípios do fracionamento é a redistribuição dos danos celulares ao longo do tempo. Isso permite o reparo das lesões subletais nos tecidos normais, já que as células tumorais, em geral, têm maior quantidade de mitoses e descontrole do ciclo celular.
111. A redistribuição no ciclo celular das células clonogênicas malignas sobreviventes é um princípio do fracionamento da dose de radiação que busca:
a) Estimular o reparo das células normais.
b) Induzir dano irreversível (morte) nas células nas fases mais sensíveis do ciclo celular.
c) Promover a repopulação das células tumorais.
d) Oferecer maior quantidade de oxigênio para as células hipóxicas.
Gabarito: b) Induzir dano irreversível (morte) nas células nas fases mais sensíveis do ciclo celular.
Comentário: O fracionamento da dose de radiação permite que as células clonogênicas malignas sobreviventes, que possuem potencial proliferativo e menor capacidade de reparo em relação ao tecido normal, tenham a chance de morrer com uma nova fração de dose de radiação. Isso ocorre ao permitir a redistribuição no ciclo celular das células, induzindo dano irreversível (morte) nas células que estejam nas fases mais sensíveis do ciclo celular, como G2 e mitose.
112. A repopulação é um princípio do fracionamento da dose de radiação que se refere à:
a) Capacidade de crescimento das células clonogênicas tumorais que escaparam da morte radioinduzida.
b) Reparação das células normais após a irradiação.
c) Diminuição do consumo de oxigênio nas células tumorais.
d) Redistribuição das células normais no ciclo celular.
Gabarito: a) Capacidade de crescimento das células clonogênicas tumorais que escaparam da morte radioinduzida.
Comentário: A repopulação é um princípio do fracionamento da dose de radiação que se refere à capacidade de crescimento das células clonogênicas tumorais que escaparam da morte radioinduzida. Durante a radioterapia, é importante respeitar o protocolo estabelecido quanto ao tempo de duração do tratamento para evitar que as células clonogênicas tenham a chance de se reproduzir e repovoar o tumor.
113. O princípio do fracionamento da dose de radiação relacionado à oferta de maior quantidade de oxigênio para as células hipóxicas ao longo do tratamento é chamado de:
a) Reparação.
b) Redistribuição.
c) Repopulação.
d) Reoxigenação.
Gabarito: d) Reoxigenação.
Comentário: O princípio do fracionamento da dose de radiação relacionado à oferta de maior quantidade de oxigênio para as células hipóxicas ao longo do tratamento é chamado de reoxigenação. Ao dividir a dose em frações, é possível induzir a morte das células tumorais bem oxigenadas, diminuindo o consumo de oxigênio. Ao mesmo tempo, permite-se o reparo dos vasos sanguíneos e a oferta de maior quantidade de oxigênio para as células hipóxicas, que ao longo do tratamento vão se reoxigenando.
114. A redistribuição no ciclo celular é um princípio do fracionamento da dose de radiação que permite:
a) Estimular a reparação das células normais.
b) Induzir a morte irreversível das células nas fases mais sensíveis do ciclo celular.
c) Promover o crescimento das células clonogênicas tumorais.
d) Melhorar o suprimento de oxigênio para as células hipóxicas.
Gabarito: b) Induzir a morte irreversível das células nas fases mais sensíveis do ciclo celular.
Comentário: A redistribuição no ciclo celular das células clonogênicas malignas sobreviventes é um princípio do fracionamento da dose de radiação que visa induzir a morte irreversível das células nas fases mais sensíveis do ciclo celular, como G2 e mitose. Após a irradiação, as células podem "congelar" a progressão do ciclo celular e ativar os mecanismos de reparo. Com o fracionamento da dose, as células que estavam em fases menos sensíveis do ciclo celular têm a oportunidade de voltar a progredir e podem ser alvo de uma nova fração de dose de radiação, aumentando a efetividade do tratamento.
115. A repopulação é um princípio do fracionamento da dose de radiação que se refere à:
a) Estimulação da reparação das células normais.
b) Redistribuição das células clonogênicas malignas no ciclo celular.
c) Capacidade de crescimento das células clonogênicas tumorais que escaparam da morte radioinduzida.
d) Aumento do suprimento de oxigênio para as células hipóxicas.
Gabarito: c) Capacidade de crescimento das células clonogênicas tumorais que escaparam da morte radioinduzida.
Comentário: A repopulação é um princípio do fracionamento da dose de radiação que se refere à capacidade de crescimento das células clonogênicas tumorais que escaparam da morte radioinduzida. Durante o tratamento radioterápico, é importante respeitar o protocolo estabelecido em termos de tempo de duração para evitar que as células clonogênicas tenham a chance de se reproduzir e repovoar o tumor.
116. O princípio do fracionamento da dose de radiação relacionado à oferta de maior quantidade de oxigênio para as células hipóxicas ao longo do tratamento é chamado de:
a) Reparação.
b) Redistribuição.
c) Repopulação.
d) Reoxigenação.
Gabarito: d) Reoxigenação.
Comentário: O princípio do fracionamento da dose de radiação relacionado à oferta de maior quantidade de oxigênio para as células hipóxicas ao longo do tratamento é chamado de reoxigenação. Dividindo a dose total em frações, é possível induzir a morte das células tumorais bem oxigenadas, reduzindo o consumo de oxigênio. Ao mesmo tempo, permite-se o reparo dos vasos sanguíneos, facilitando a reoxigenação das células tumorais que estavam inicialmente hipóxicas.
117. O princípio do fracionamento da dose de radiação relacionado à redistribuição no ciclo celular das células clonogênicas malignas sobreviventes visa:
a) Estimular o reparo das células normais.
b) Induzir a morte irreversível das células nas fases mais sensíveis do ciclo celular.
c) Promover o crescimento das células clonogênicas tumorais.
d) Aumentar a hipoxia no tumor.
Gabarito: b) Induzir a morte irreversível das células nas fases mais sensíveis do ciclo celular.
Comentário: O princípio do fracionamento da dose de radiação relacionado à redistribuição no ciclo celular das células clonogênicas malignas sobreviventes tem como objetivo induzir a morte irreversível das células que estão nas fases mais sensíveis do ciclo celular, como G2 e mitose. Ao permitir que as células que estavam em outras fases do ciclo voltem a progredir para essas fases sensíveis, é possível aumentar a eficácia da radiação no tratamento do tumor